Entregando o Recado: outubro 2010

Palavra que produz vida

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Toda Glória seja dado a Ele, ao Rei Jesus

Toda Glória seja dado a Ele, ao Rei Jesus

Mais perto do que nunca

Qual das duas vidas você escolheria?

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Parte II – Situações e decisões que mudam a vida de um homem

       O povo de Israel ao saírem do Egito, por intermédio de Moisés, Deus ordenava várias leis (regras), as quais deveriam ser obedecidas e seguidas pelo povo.
       Das várias leis ou doutrinas, estabelecidas por Deus, a que mais Deus enfatizava, era aquela que seu povo não deveria se curvar a outros deuses, mais somente a Ele, como o único Deus soberano, existente.
       Deus determinou que o seu povo não deveria se misturar com outros povos, pois estes serviam e sacrificavam a outros deuses, conforme está em Deuteronômio 18:9-14, que diz: “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro. Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos. Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti. Perfeito será como o Senhor teu Deus. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o Senhor teu Deus não permitiu tal coisa”.
       Deus falava ao povo de Israel por intermédio de Moisés, dizendo: “Eis que eu envio um anjo diante de ti, para que te guarde pelo caminho, e te leve ao lugar que te tenho preparado. Porque o meu anjo irá adiante de ti, e te levará aos amorreus, e aos heteus, e aos perizeus, e aos cananeus, heveus e jebuseus; e eu os destruirei. Não te inclinarás diante dos seus deuses, nem os servirás, nem farás conforme as suas obras; antes os destruirás totalmente, e quebrarás de todo as suas estátuas. Não farás aliança alguma com eles, ou com os seus deuses. E servireis ao Senhor vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de vós as enfermidades.”.
      Israel sobre o comando de Josué atravessa o rio Jordão e os reis dos habitantes além do Jordão vendo que o povo de Deus já estava perto de suas nações, se reuniram em comum acordo, para pelejar contra Josué e contra Israel. (Ex 23)
      E ao reunir todos estes povos para fazerem guerra ao povo de Israel, os moradores de Gibeom, povo heveus, que habitavam em uma cidade grande como uma das cidades reais, maior do que Ai, cidade destruída por Israel, resolveram não se aliarem e nem saírem para guerrear com os outros povos, mais fizeram aliança de paz com Israel. Nesta cidade todos os seus homens eram valentes, sendo homens de guerra. Mas ao ouvirem que o Deus de Israel ordenou a Moisés, seu servo, que lhe daria todas aquelas terras, e destruiria todos os moradores da terra diante dele, temeram muito pelas suas vidas por causa de Israel; por isto usaram de astúcia, traçaram uma estratégia.
      “E foram e se fingiram embaixadores, e levando sacos velhos sobre os seus jumentos, e odres de vinho velhos e rotos, e remendados; e nos seus pés sapatos velhos e remendados, e roupas velhas sobre si; e todo o pão que traziam para o caminho era seco e bolorento. E vieram a Josué ao arraial, a Gilgal, e disseram a ele e aos homens de Israel: Viemos de uma terra distante; fazei, pois, agora acordo conosco. E os homens de Israel responderam aos heveus: talvez habitais no meio de nós; como, pois faremos acordo convosco? Então disseram a Josué: Nós somos teus servos. E disse-lhes Josué: Quem sois vós, e de onde vindes”? (Josué 9:4-8,10-13)
      “E lhe responderam: teus servos vieram de uma terra mui distante, por causa do nome do Senhor teu Deus, porquanto ouvimos a sua fama e tudo quanto fez no Egito”. (Js 9:9)
      E os homens de Israel, não consultaram ao Senhor, e tomaram de sua provisão, e Josué fez acordo (palavra empenhada) com os heveus que lhes daria vida, fazendo aliança de paz, com um povo que ele não conhecia.
      Os príncipes da congregação israelitas fizeram juramentos em nome de Deus. Mas, sucedeu que ao fim de três dias, depois de fazerem acordo com eles, ouviram que eram seus vizinhos e que moravam no meio deles, e que tinham-lhes sido enganados. (Js 9 14-17)
      Josué e os príncipes ao saberem que foram enganados pelos gibeonitas, não puderam destruí-los devido o juramento feito em nome de Deus. Não podendo destruí-los, Josué os maldiçou com trabalho servil na casa do Senhor, onde nunca deixaria de existir rachadores de lenha e nem tiradores de água. Daquele dia em diante eles passaram a ser rachadores e tiradores de água para a congregação e para o altar do Senhor.
      Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém ao ver que as cidades de Jericó e Ai tinham sido destruídas por Israel e que os gibeonitas tinham feito aliaça com ele, o temeu muito, por ser eles um grande povo.
      Pelo que Adoni-Zedeque pediu ajuda aos outros quatro reis dos amorreus, solicitando-lhes que viessem guerrear com ele contra a cidade de Gibeom.
      Ajuntando-os subiram os cinco reis dos amorreus, o rei de Jerusalém, o rei de Hebrom, o rei de Jarmute, o rei de Laquis, o rei de Eglom, eles e todos os seus exércitos; e sitiaram a Gibeom e pelejaram contra ela.
      Como os moradores de Gibeom passaram a ser servos dos israelitas, e ao ver os cinco reis dos amorreus virem contra eles, enviaram homens a Josué, ao arraial de Gilgal, dizendo: Não retires as tuas mãos de teus servos; sobe apressadamente a nós, e livra-nos e ajuda-nos, porquanto todos os reis dos amorreus, que habitam na montanha, se ajuntaram contra nós.
      Então subiu Josué de Gilgal, ele e toda a gente de guerra com ele, e todos os homens valorosos. E o Senhor disse a Josué: Não os temas, porque os tenho dado na tua mão; nenhum deles te poderá resistir.
      E Josué lhes sobreveio de repente, porque toda a noite veio subindo desde Gilgal. E o Senhor os conturbou diante de Israel, e os feriu com grande matança em Gibeom.
      Gibeom, neste dia pode contemplar e participar do primeiro e grande milagre em meio ao povo israelita, não sofrendo nenhuma agravo ou perca, pois o livramento veio de Deus, pela mão de Josué e dos israelitas. Quando Josué guerreou com os amorreus, ferindo-os, fugiram diante de Israel. Pois descendo-os a Bete-Horom, o Senhor lançou sobre eles, do céu, grandes pedras, até Azeca, e morreram; e foram muitos mais os que morreram das pedras da saraiva do que os que os filhos de Israel mataram à espada.
      Entre tantos milagres operados por Deus na caminhada dos israelitas à conquista da terra prometida, este sucedeu na terra de Gibeom. Neste dia, Josué falou, clamando ao Senhor, pois não tinha terminado a luta e o dia estava perto de se findar, e “disse na presença dos israelitas: sol, detém-te em Gibeom, e tu lua, no vale de Ajalom. E a lua parou e o sol se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr, quase um dia inteiro, até que o povo se vingou de seus inimigos. E não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, ouvindo o Senhor assim a voz de um homem; porque o Senhor pelejava por Israel”. (Js 10: 7-14)
      Também a partir deste livramento, os gibeonitas passaram a obter e usufruir das bençãos que eram sobre os filhos de Deus, mesmo sendo eles descendente de uma geração maldita, as maldições que estavam sobre eles tornaram-se em bençãos, ao servir a congregação, a casa de Deus. As suas vidas, suas casas e suas descendências, foram agraciadas das bençãos que eram concedidas aos israelitas.
      Devido a fidelidade de Deus e a sua palavra firmada ao homem, as suas misericórdias lhes são concedidas. Neste caso, os gibeonitas receberam a bênção, não por causa deles em si, mas pela palavra que Josué e os príncipes, declaram-lhes perante o Senhor. Portanto vindo a contecer com eles, como menciona o salmista no capítulo de Salmos 84, versos 1 à 4, que diz: “Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos Exércitos! A minha alma está desejosa, e desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo”.
      “Até o pardal encontrou casa, e a andorinha ninho para si, onde ponha seus filhos, até mesmo nos teus altares, Senhor dos Exércitos, Rei meu e Deus meu. Bem-aventurados os que habitam em tua casa.
      O povo de Gibeom também foi abençoado, pois o Senhor Deus escolheu a suas terras, para colocar a congregação e o seu holocausto , conforme falou à Moisés: “Mas o lugar que o Senhor vosso Deus escolher de todas as vossas tribos, para ali pôr o seu nome, buscareis, para sua habitação, e ali vireis. Então haverá um lugar que escolherá o Senhor vosso Deus para ali fazer habitar o seu nome; ali trareis tudo o que vos ordeno; os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e toda a escolha dos vossos votos que fizerdes ao Senhor. E vos alegrareis perante o Senhor vosso Deus, vós, e vossos filhos, e vossas filhas, e os vossos servos, e as vossas servas. Mas os comerás perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher o Senhor teu Deus, tu, e teu filho, e a tua filha, e o teu servo, e a tua serva, e o levita que está dentro das tuas portas; e perante o Senhor teu Deus te alegrarás em tudo em que puseres a tua mão”. (Dt 12:5,11,12 e 18; I Cr 16:39 e II Crônicas 1:3)
      E em toda tragetória de Josué, na conquista da terra prometida, não houve cidade que fizesse paz com os filhos de Israel, senão os heveus, moradores de Gibeom; por guerra as tomaram todas. (Js 11:19)
      As bençãos sobre os gibeonitas não pararam aqui, visto que nos dias do reinado do rei Davi, lhe sobreveio uma fome de três anos consecutivos; e Davi consultou ao Senhor, e o Senhor lhe disse: É por causa de Saul e da sua casa sanguinária, porque matou os gibeonitas. Pois, no tempo do reinado de Saul, no seu zelo à causa dos filhos de Israel e de Judá, procurou feri-los. (I Sm 21:1 e 2)
      Saul matou o sacerdote Aimeleque e todos da sua família e também todos da cidade de Nobe, cidades destes sacerdotes (lugar onde ficavam os gibeonitas), passando ao fio de espada, desde o homem até à mulher, desde os meninos até aos de peito, e até os bois, jumentos e ovelhas. ( I Sm 22)
      Aqui nota-se novamente a fidelidade de Deus, pois através da palavra firmada entre Josué e o juramento feito pelos príncipes israelitas, juramento e acordo, estes, feitos em nome do Senhor, de não destruir o povo de Gibeom.
      O rei Saul ao matar os gibeonitas ao fio da espada, cometeu um agravo em relação a palavra (juramento) firmada com Deus, em favor de Gibeom. Sendo necessário o rei Davi acertar com os gibeonitas para que a fome cessasse sobre Israel.
      Também com o retorno dos israelitas do exílio babilônico à Jerusalém, sob as lideranças de Zorobabel, e posteriormente com a de Esdras, onde esses dois líderes encontraram uma relutância por parte dos levitas em voltarem para Jerusalém, e vindo a serem substuídos por gibeonitas no serviço do templo.
      Estes também eram identificados como netineus ("aquele que dá" ou "aquele que serve” - Ed 2:36-39, 43 e 70; 8:15-20), descendentes dos gibeonitas.
      Este povo teve sua participação em toda a história de Israel. O cronista Esdras registra que estes servos retornaram do exílio babilônico juntamente com os sacerdotes, os levitas, os cantores e os porteiros. Neste tempo de retorno dos exilados à Jerusalém, existiam famílias que não comprovaram a sua descendência e foram impedidas de participar da reconstrução da cidade. Os Netineus, apesar de não serem descendentes de Israel, comprovaram a sua linhagem e a sua importância na história do povo de Deus (Neemias registra que eles também ajudaram na reconstrução dos muros de Jerusalém- Ne 3:7).
      Após vários anos de os israelitas terem voltado do exílio, nota-se que os netineus se encontravam bem estabelecidos, conforme Esdras 2:70, onde diz: “E habitaram os sacerdotes e os levitas, e alguns do povo, tanto os cantores, como os porteiros, e os netinins, nas suas cidades; como também todo o Israel nas suas cidades”. E também em Neemias 3:26, onde diz: "Os Netineus habitavam em Ofel, até defronte da porta das águas, para o oriente, e até à torre alta." . No versículo 31 do mesmo capítulo encontramos uma referência bem significativa à "Casa dos Netineus".
      O povo de Gibeom mesmo não fazendo parte do povo de Deus, mas pela misericórdia de Deus a sua genealogia foi contada na relação de famílias que foram levadas para Babilônia cativas, e que puderam regressar à Jerusalém.
      Esta história, não parou aqui com o povo de Gibeom, mas Deus com sua grandiosíssima misericórdia para com a humanidade, contemplou também os gentios, pois ao enviar Jesus a Israel como seu redentor, e através dele recebesse a maravilhosa e tremenda salvação, salvação está que somente era para Israel.
      Porém os israelitas não o aceitaram como seu salvador, e por eles não o terem aceitado, Deus proporcionou aos gentios esta benção, concedendo-lhes a oportunidade de alcançarem-na, recebendo a Jesus Cristo como seu salvador e redentor de seus pecados.
      Jesus era o Messias, o ungido de Deus, o objeto de aspiração nacional Israelita, pois desde o tempo de Abraão eles tinham alimentado a esperança de sua vinda. Entretanto, quando ele veio até eles, rejeitaram-no (João 1:11).
      O apostolo Paulo escreveu no capítulo 11 versículos 7 e 11, em sua carta aos romanos que: “Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos”. Ele narra em sua carta que: “ Digo, pois, porventura tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum, mas pela sua queda veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação”.
      A rejeição dos israelitas causou a reconciliação do mundo (gentios), os quais foram enxertados (como galhos de zambuzeiro) em uma árvore de oliveira (Israel).
      Paulo continua sua argumentação descrevendo uma árvore com galhos naturais, galhos quebrados e galhos enxertados. Quando os judeus rejeitaram o divino plano de salvação, sua falta de fé em Jesus fez com que se partissem e caíssem da oliveira de Deus. Sua ausência deixou espaço para que os brotos de plantas bravas dos gentios se tornassem parte da família de Deus ao aceitarem o evangelho.
      Mas mesmo assim, os israelitas tendo rejeitado a Jesus como seu salvador, e caído de Deus, na ilustração feita pelo apostolo Paulo, ele narra que Deus não arrancou a oliveira (a raiz) e nem a queimou, ao contrário, Paulo declara que Deus ainda está suplicando aos judeus para que aceitem sua misericórdia, se humilhem e sejam salvos pela fé. Pois, se não continuarem na rebeldia contra Deus, serão enxertados, pois Deus é capaz de enxertá-los outra vez. (Romanos 11:23)
      E que a fé judaica ainda está na raiz do cristianismo, ilustração feita por Paulo, referente à árvore da oliveira.
      Deus ainda continua a proporcionar chance aos israelitas, para que eles venham a se arrepender de suas desobediências. Porque ele disse: “que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, E desviará de Jacó as impiedades. E esta será a minha aliança com eles, Quando eu tirar os seus pecados (referente a segunda vinda Jesus para os israelitas)”
      Nós que somos gentios e passamos a ser alimentados da seiva (fazer parte do povo de Deus), que vem da raiz da oliveira (da salvação dos Judeus), devemos permanecer em obediência a Ele (Jesus) Porque Ele continua afirmando que: “assim como vós também antigamente fostes desobedientes a Deus, mas agora alcançastes misericórdia pela desobediência deles (israelitas), e pela sua incredulidade foram quebrados, e nós estamos em pé pela fé. Então não devemos nos ensoberbecer, mas temer a Ele. Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, teme que não te poupe a ti também. (Romanos 11: 17-20)
      O apostolo Paulo nos fala que: “Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos), que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado (a salvação da Igreja). Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência (israelitas e gentios), para com todos usar de misericórdia.
      Glórias a Deus! Porque Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, segundo as riquezas da sua graça. Deu a chance aos homens a ser vivificados, estando vós mortos em ofensas e pecados.
      Glórias a Deus! “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus – JESUS”.
      Em 2 Crônicas capítulo 7, verso 14, é um texto conhecido de muitos, e que divide-se em duas sentenças. A primeira sentença do versículo constituísse em uma ordem divina ou um mandamento condicional: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos...” A segunda sentença do versículo constituísse em uma promessa e compromisso de Deus para com o seu povo: "...então, Eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados, sararei a sua terra."
     
Esta palavra agora serve para todas as pessoas que não querem servir a Deus, mas que vivem se rebelando contra o Senhor.
      Em Amós 8.9 diz: “Sucederá que, naquele dia, diz o Senhor Deus, farei que o sol se ponha ao meio-dia e entenebrecerei a terra em dia claro”.
      Este texto fala do juízo do Senhor sobre Israel. O povo não estava guardando as ordenanças do Senhor. O Senhor disse a Amós: “Chegou o fim de Israel, o meu povo; não mais o pouparei. Naquele dia, declara o Senhor, o Soberano, as canções no templo se tornarão lamentos. Muitos, e muitos serão os corpos, atirados por todos os lados! Silêncio! Ouçam, vocês que pisam os pobres e arruínam os necessitados da terra, dizendo: Quando acabará a lua nova para que vendamos o cereal? E quando terminará o sábado para que comercializemos o trigo, diminuindo o preço, enganando com balanças desonestas e comprando o pobre com prata e o necessitado por um par de sandálias, vendendo até palha com o trigo?” (Am 8.2-6).
      Amós está mostrando ao povo que o dia do Senhor é dia trevas. É um dia de julgamento e castigo para os rebeldes. Naquele dia, o Senhor derramará sua ira sobre os incrédulos. O profeta também tinha dito ao povo: “Ai de vós que desejais o Dia do Senhor! Para que desejais vós o Dia do Senhor? É dia trevas e não de luz”. O Dia do Senhor é trevas, porque naquele dia serão castigados os ímpios.
      O dia do Senhor é um dia trevas sobre a terra. Porque Ele estará castigando os rebeldes.
      E na morte de Cristo, Deus estava castigando Jesus Cristo em nosso lugar. Ele se fez pecador por nós.  Ele se fez maldito por nós (Gl 3.13). Assumiu o nosso pecado e carregou sobre si o castigo destinado a nós. Deus não estava olhando para seu Filho como alguém santo. Mas, estava olhando para ele como um pecador maldito. Assim como Deus odeia o pecado e castiga-o, assim Deus não pôde olhar com amor para o seu Filho. Porque ele se fez pecador por nós. Ele na cruz carregou os pecados de todos os eleitos de Deus sobre si, como diz Isaías 53.4-6: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores e levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
      “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele à iniqüidade de todos nós”.
      No ato redentivo de Jesus Cristo na cruz estava à salvação e nossa vida (eterna). Todos os sofrimentos, tormentos e as angústias do inferno veio até Ele e sobre Ele, e ali sofreu tudo por nós. Não houve outro meio de Deus perdoar nossos pecados.
      O pecado tinha de ser punido. Nós desonramos a Deus e fomos punidos por Deus em Cristo Jesus, e só podemos ser salvos por Ele, não existe outro, a não ser na vida redentora DELE. SEM JESUS NÃO HÁ ESPERANÇA PARA NÓS.

Jesus te ama e eu também. Deus te abençoe.
                               Maura

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